segunda-feira, 13 de abril de 2020

Dicas para: Conto, crônica narrativa e Artigo de Opinião.


Conto
Conto é uma narrativa curta que, em geral, apresenta apenas um conflito. Algumas subdivisões desse gênero são: o conto fantástico e o conto de fadas.
O conto é um dos gêneros narrativos mais comuns na tradição literária brasileira. Grandes autores, como Álvares de Azevedo, Machado de Assis ou Mário de Andrade, são reconhecidamente excelentes contistas. Existem, inclusive, alguns tipos ou subcategorias desse gênero, entre os quais estão: o conto de fadas ou o conto fantástico.
Estrutura
O gênero literário conto é estruturado como uma narrativa curta que envolve apenas um conflito. Nessa perspectiva, o momento de maior tensão do gênero é chamado de clímax. Além disso, embora não seja uma regra, é comum que o conto apresente:
  • poucos personagens;
  • espaço ou cenário limitado;
  • recorte temporal reduzido.
Uma subcategoria de conto, popularizada no século XX, é o microconto. Nele, em uma ou duas frases, toda a estrutura do gênero aparece. Veja, a seguir, dois microcontos de célebres autores da Modernidade:
Vende-se: sapatinhos de bebê nunca usados.
Ernest Hemingway
Uma gaiola saiu à procura de um pássaro.
Nota-se que, em ambos os casos, há uma narrativa com conflito único. No primeiro caso, o conflito, em seu clímax, é a venda de sapatinhos de bebê nunca usados. Sugere-se, portanto, que as personagens envolvidas perderam um filho.
No segundo exemplo, o clímax estaria na ação da personagem gaiola, que sai em busca de um pássaro prisioneiro.
Elementos
A estrutura do conto é baseada nos elementos fundamentais da tipologia narrativa. Nesse sentido, o gênero textual em questão deve ter:
  • Personagens
Esse elemento corresponde aos seres que executam e sofrem ações durante o enredo das narrativas. Nesse sentido, podem ser personagens tanto seres humanos quanto outros seres viventes, tais quais animais, plantas ou até objetos humanizados. Veja, a seguir, a apresentação da personagem Ana, do conto “O amor”, de Clarice Lispector:
Os filhos de Ana eram bons, uma coisa verdadeira e sumarenta. Cresciam, tomavam banho, exigiam para si, malcriados, instantes cada vez mais completos. A cozinha era enfim espaçosa, o fogão enguiçado dava estouros. O calor era forte no apartamento que estavam aos poucos pagando. Mas o vento batendo nas cortinas que ela mesma cortara lembrava-lhe que se quisesse podia parar e enxugar a testa, olhando o calmo horizonte. Como um lavrador. Ela plantara as sementes que tinha na mão, não outras, mas essas apenas. E cresciam árvores. Crescia sua rápida conversa com o cobrador de luz, crescia a água enchendo o tanque, cresciam seus filhos, crescia a mesa com comidas, o marido chegando com os jornais e sorrindo de fome, o canto importuno das empregadas do edifício. Ana dava a tudo, tranquilamente, sua mão pequena e forte, sua corrente de vida.
In: LISPECTOR, C. Laços de família.
Nota-se que o leitor conhece a personagem pelas ações de Ana — “Ela plantara as sementes que tinha na mão, não outras, mas essas apenas” —, bem como pela descrição de pessoas próximas a ela, como os filhos ou o marido. Além disso, sobre o cenário descrito: a cozinha, em específico, e o apartamento, em geral, são também elementos que fazem o leitor pensar sobre quem seria essa personagem.

  • Narrador
O narrador é aquele que conta a história ao leitor, possui tipos, conforme se explica a seguir.
  • Narrador em 1ª pessoa: também conhecido como narrador personagem, é aquele que participa do enredo que narra. Os verbos utilizados são flexionados na 1ª pessoa do discurso.
  • Narrador observador: não participa da história, é alguém externo a ela, desconhecido das personagens e irrelevante ao conflito. Os verbos usados são flexionados na 3ª pessoa do discurso. É importante dizer: esse narrador conta apenas o que vê, desconhecendo o futuro ou os pensamentos das personagens.
  • Narrador onisciente: também não participa da história. No entanto, diferentemente do observador, é um tipo que conhece o passado, o futuro e os pensamentos das personagens.

  • Tempo
Esse elemento em uma narrativa pode ser entendido de duas formas. De um lado, fala-se de tempo como a época em que a história ocorre. Por exemplo, no conto “Negrinha”, de Monteiro Lobato, o enredo acontece pouco depois da libertação dos escravos, em 13 de maio de 1888:
A excelente dona Inácia era mestra na arte de judiar de crianças. Vinha da escravidão, fora senhora de escravos — e daquelas ferozes, amigas de ouvir cantar o bolo e estalar o bacalhau. Nunca se afizera ao regime novo — essa indecência de negro igual a branco e qualquer coisinha: a polícia! 'Qualquer coisinha': uma mucama assada ao forno porque se engraçou dela o senhor; uma novena de relho porque disse: 'Como é ruim, a sinhá!'.
O 13 de Maio tirou-lhe das mãos o azorrague, mas não lhe tirou da alma a gana. Conservava Negrinha em casa como remédio para os frenesis.
In: LOBATO, M. Negrinha.
Além dessa perspectiva, há também nesse elemento a ideia de tempo de duração da narrativa. Seguindo o exemplo anterior, o enredo de “Negrinha” ocorre durante pouco mais de um mês:
Aquele dezembro de férias, luminosa rajada de céu trevas adentro do seu doloroso inferno, envenenara-a.
Brincara ao sol, no jardim. Brincara!... Acalentara, dias seguidos, a linda boneca loura, tão boa, tão quieta, a dizer mamã, a cerrar os olhos para dormir. Vivera realizando sonhos da imaginação. Desabrochara-se de alma.
Morreu na esteirinha rota, abandonada de todos, como um gato sem dono. Jamais, entretanto, ninguém morreu com maior beleza. O delírio rodeou-a de bonecas, todas louras, de olhos azuis. E de anjos... E bonecas e anjos remoinhavam-lhe em torno, numa farândola do céu. Sentia-se agarrada por aquelas mãozinhas de louça — abraçada, rodopiada.
In: LOBATO, M. Negrinha.
  • Espaço
O espaço de um conto é, em linhas gerais, o cenário no qual as personagens executam e sofrem as ações que compõem o enredo. Relembre o cenário de “O amor”, da obra Laços de família, de Lispector: “A cozinha era enfim espaçosa, o fogão enguiçado dava estouros. O calor era forte no apartamento que estavam aos poucos pagando”.


  • Enredo
É definido como a sequência das ações que compõe a história. É o enredo que traz movimento para o gênero narrativo.
  • Conflito
Pode ser definido como a situação-problema vivenciada pelas personagens em uma narrativa. No caso do conto, por ser um gênero curto, o conflito costuma ser único.
Tipos
Devido à diversidade de formas com as quais um conto pode ser construído, é comum encontrarmos subdivisões desse tipo de texto. Nesse sentido, veja duas subcategorias do gênero, a seguir.
  • Conto fantástico
Pode ser definido como aquele em que o enredo apresenta situações inexplicáveis, segundo as leis que regem a realidade. Nesse tipo de narrativa, o acontecimento sobrenatural está sempre presente. Por exemplo, no conto “O pirotécnico Zacarias”, de Murilo Rubião, o narrador é atropelado e morre. Em seguida, ouve aqueles que o mataram discutir o destino do seu corpo e, então, protesta:
Mas aquele seria um dos poucos desfechos que não me interessavam. Ficar jogado em um buraco, no meio de pedras e ervas, tornava-se para mim uma ideia insuportável. E ainda: o meu corpo poderia, ao rolar pelo barranco abaixo, ficar escondido entre vegetação, terra e pedregulhos. Se tal acontecesse, jamais seria descoberto no seu improvisado túmulo e o meu nome não ocuparia as manchetes dos jornais.
Não, eles não podiam roubar-me nem que fosse um pequeno necrológio no principal matutino da cidade. Precisava agir rápido e decidido:
— Alto lá! Também quero ser ouvido.
In: RUBIÃO, M. Obra completa.
Sabe-se que é impossível alguém morrer e, em seguida, protestar sobre qualquer coisa. Por isso, é possível considerar essa narrativa como um conto fantástico. Para saber mais sobre, leia: Conto Fantástico.
Conto de fadas
Os contos de fadas, velhos conhecidos da infância, são gêneros medievais que ainda fazem muito sucesso. Por definição, esse tipo de narrativa tem personagens folclóricos, tais como: fadas, gnomos, animais personificados etc. Além disso, é comum que esse tipo de conto apresente um fundo moral claro e, por isso, tem certo caráter didático.
MARINHO, Fernando. "Conto "; Brasil Escola. Disponível em: https://brasilescola.uol.com.br/literatura/o-conto.htm. Acesso em 12 de abril de 2020.

A CRÔNICA NARRATIVA
A crônica narrativa é um gênero literário marcado pela brevidade de ações ocorridas em tempo e espaço determinados. As histórias geralmente apresentam diálogos ágeis, marcados pela possibilidade de se explorar o humor, com finais surpreendentes e/ou inusitados.
De maneira bastante usual, personagens e situações colocam-se de maneira ficcional, embora sejam trabalhadas temáticas do cotidiano, em que se realizam reflexões sobre o comportamento humano, a fim de se construir crítica social. Considerando a intencionalidade do gênero, é comum o uso de linguagem coloquial, do dia a dia, refletindo as características das personagens.
É bastante comum que os autores de crônicas narrativas explorem fatos e acontecimentos do tempo presente, e que se construam narradores que olham pelo “buraco da fechadura”, revelando o comportamento das pessoas diante de questões sociais, políticas, artísticas, individuais, coletivas, entre tantas outras, mas que tenha o ser humano como foco.

Como fazer uma crônica narrativa
Para se produzir uma crônica narrativa de excelência, é fundamental que se tenha em mente um projeto de texto que contemple:
  • Um assunto interessante, do cotidiano, pelo qual seja possível realizar reflexões, críticas sociais;
  • Identificação do melhor tipo de narrador, se observador ou personagem, para contar a história;
  • Determinação do cenário e do tempo da narrativa, ou seja, quando e onde as ações serão vividas e desencadeadas;
  • Um final surpreendente, além de escolher se a abordagem permitirá o uso do discurso humorístico para prender a atenção do leitor e tornar a leitura fluente e prazerosa.
Por fim, vejamos o que diz Artur da Távola sobre como se escrever uma crônica:
A crônica é (e será) a leitura do futuro: compacta, rápida, direta, aguda, penetrante, instantânea (dissolve-se com o uso diário). [...] A crônica é um hiato, uma interrupção da notícia, um suspiro da frase, um desabafo do parágrafo, um relax do estilo direto e seco da escrita do jornal, do qual se arroga ser o hiato literário, a literatura do jornal. O jornalismo da literatura. Literatura jornalística. Uma pausa de subjetividade, ao lado da objetividade da informação. Um instante de reflexão, diante da opinião peremptória da editoria.

Principais características da crônica narrativa
  • Trata-se de um texto curto, produzido usualmente para ser publicado em jornais, revistas ou mesmo em livros.
  • Tempo e espaço bem definidos. Muitas vezes, as ações desenrolam-se em uma única cena, em um único instante.
  • Por seu caráter de narrativa rápida, ágil, o texto apresenta poucas personagens, podendo ser narrado com foco em primeira ou terceira pessoa do discurso.
  • A linguagem da crônica narrativa é simples, podendo ser coloquial, representativa das personagens e do próprio olhar do narrador para os fatos.
  • É um texto em prosa, podendo, inclusive, ser escrito apenas com o uso de diálogos, sem a interferência do narrador. O título geralmente é criativo, e o final, surpreendente.
  • Trabalha assuntos do cotidiano, temas próximos das experiências dos leitores, com o objetivo de se colocar o ser humano no foco da observação, construindo crítica social.

Exemplo de crônica narrativa
No restaurante
Carlos Drummond de Andrade
– Quero lasanha.
Aquele anteprojeto de mulher - quatro anos, no máximo, desabrochando na ultraminissaia – entrou decidido no restaurante. Não precisava de menu, não precisava de mesa, não precisava de nada. Sabia perfeitamente o que queria. Queria lasanha. O pai, que mal acabara de estacionar o carro em uma vaga de milagre, apareceu para dirigir a operação-jantar, que é, ou era, da competência dos senhores pais.
– Meu bem, venha cá.
– Quero lasanha.
– Escute aqui, querida. Primeiro, escolhe-se a mesa.
– Não, já escolhi. Lasanha.
Que parada – lia-se na cara do pai. Relutante a garotinha condescendeu em sentar-se primeiro, e depois encomendar o prato:
– Vou querer lasanha.
– Filhinha, por que não pedimos camarão? Você gosta tanto de camarão.
– Gosto, mas quero lasanha.
– Eu sei, eu sei que você adora camarão. A gente pede uma fritada bem bacana de camarão. Tá?
– Quero lasanha, papai. Não quero camarão.
– Vamos fazer uma coisa. Depois do camarão a gente traça uma lasanha. Que tal?
– Você come o camarão e eu como lasanha.
O garçom aproximou-se, e ela foi logo instruindo:
– Quero lasanha.
O pai corrigiu:
– Traga uma fritada de camarão pra dois. Caprichada.
A coisinha amuou. Então não podia querer? Queriam querer em nome dela? Por que é proibido comer lasanha? Essas interrogações apenas se liam no seu rosto, pois os lábios mantinham reserva. Quando o garçom voltou com os pratos e o serviço, ela atacou:
– Moço, tem lasanha?
– Perfeitamente, senhorita.
O pai, no contra-ataque:
– O senhor providenciou a fritada?
– Já sim, doutor.
– De camarões bem grandes?
– Daqueles legais, doutor.
– Bem, então me vê um chinite, e para ela... O que é que você quer, meu anjo?
– Uma lasanha.
– Traz um suco de laranja para ela.
Com o chopinho e o suco de laranja, veio a famosa fritada de camarão, que, para a surpresa do restaurante inteiro, interessado no desenrolar dos acontecimentos, não foi recusada pela senhorita. Ao contrário, papou-a, e bem. A silenciosa manducação atestava, ainda uma vez, no mundo, a vitória do mais forte.
– Estava uma coisa, hem? - comentou o pai, com um sorriso bem alimentado - Sábado que vem, a gente repete... Combinado?
– Agora a lasanha, não é, papai?
– Eu estou satisfeito. Uns camarões tão geniais! Mas você vai comer, mesmo?
– Eu e você, tá?
– Meu amor, eu...
– Tem de me acompanhar, ouviu? Pede a lasanha.
O pai baixou a cabeça, chamou o garçom, pediu. Aí, um casal, na mesa vizinha, bateu palmas. O resto da sala acompanhou. O pai não sabia onde se meter. A garotinha, impassível. Se, na conjuntura, o poder jovem cambaleia, vem aí, com força total, o poder ultrajovem.
Fonte: O Poder Ultrajovem e mais 79 textos em prosa e verso, 1972.

CASTRO, Sara de. "Crônica narrativa"; Brasil Escola. Disponível em: https://brasilescola.uol.com.br/redacao/cronica-narrativa.htm. Acesso em 12 de abril de 2020.

Artigo de Opinião
O artigo de opinião é um tipo de texto dissertativo-argumentativo onde o autor apresenta seu ponto de vista sobre determinado tema, e por isso recebe esse nome.
A argumentação é o principal recurso retórico utilizado nos textos de opinião, que tem como principal característica informar e persuadir o leitor sobre um assunto.
Geralmente, os artigos de opinião são veiculados nos meios de comunicação de massa (televisão, rádio, jornais ou revistas) e abordam temas da atualidade.

Características do artigo de opinião
  • Textos escritos em primeira e terceira pessoa
  • Uso da argumentação e persuasão
  • Geralmente são assinados pelo autor
  • Produções veiculadas nos meios de comunicação
  • Possuem uma linguagem simples, objetiva e subjetiva
  • Escolha de temas da atualidade
  • Possuem títulos polêmicos e provocativos
  • Contém verbos no presente e no imperativo

Estrutura do artigo de opinião
Geralmente, os artigos de opinião seguem o padrão da estrutura dos textos dissertativos-argumentativos:
  • Introdução (exposição): apresentação do tema que será discorrido durante o artigo.
  • Desenvolvimento (interpretação): momento em que a opinião e a argumentação são os principais recursos utilizados.
  • Conclusão (opinião): finalização do artigo com apresentação de ideias para solucionar os problemas sobre o tema proposto.

Como fazer um artigo de opinião - passo a passo
1. Escolha e definição do tema
Para fazer um artigo de opinião, o tema, antes de mais nada, deve estar definido. Ele é o assunto sobre o qual o autor dissertará. Para isso, o artigo será feito para um meio de comunicação; já existe uma pauta definida, ou é um tema livre de um trabalho escolar?
Obs: tema e título são duas coisas diferentes. O primeiro é o assunto, e o segundo é o nome que será dado ao texto.
2. Pesquisa e busca de argumentos
Não basta saber qual o tema, e não possuir argumentos sobre ele. Sendo um texto opinativo, é importante sustentar o ponto de vista baseado em argumentos. Por isso, a pesquisa profunda e atualizada, seja nos livros da biblioteca, ou nos sites da internet, deve ser o próximo passo para escrever um artigo de opinião.
Anote tudo o que for interessante e vá, aos poucos, construindo e dando corpo ao texto. Mas, não se esqueça, você deve formar sua opinião sobre o assunto e não copiar a de outros, isso é considerado plágio!
3. Recorte do tema
Imagine que o artigo de opinião para fazer é um tema dado pela professora e que é super abrangente: racismo no Brasil. Note que muitas coisas podemos falar sobre o racismo no Brasil, por exemplo, a origem, a história, alguns casos, o racismo na atualidade, etc.
Assim, é essencial fazer um “recorte” para focar somente em alguns aspectos do tema. Isso torna mais fácil a escrita do texto, evitando se perder em tanta informação.
4. Seleção do material
Agora que o “recorte” já foi definido, a seleção do material que será utilizado fica mais clarificada. Não se esqueça de selecionar tudo para depois utilizar, se necessário, a bibliografia, no final do texto. Importante ressaltar que a seleção feita deve conter dados atualizados sobre o tema.
5. Produção de texto
De acordo com a estrutura do texto de opinião (introdução, desenvolvimento e conclusão) é a hora de produzir o texto em linguagem formal. A coesão e a coerência são dois mecanismos fundamentais na construção de um texto inteligível.

A coesão está relacionada com a utilização correta das palavras na ligação entre frases, períodos e parágrafos, os chamados de conectivos. Já a coerência, faz referência à lógica das ideias expostas no texto.

Super Dica
Uma dica muito importante que pode ajudar na escrita de um artigo de opinião é estar familiarizado com sua estrutura. Para isso, leia diversos artigos desse gênero em jornais e revistas, por exemplo.
Contudo, não basta ler, é muito importante fazer uma leitura racional e atenta. Analise, por exemplo, os títulos, as introduções, os desenvolvimentos (argumentos, opiniões) do texto e as finalizações. Se necessário, faça notas sobre algumas coisas que irão te ajudar na produção desse tipo de texto.
Exemplos de Artigos de Opinião
Para entender melhor esse tipo de texto argumentativo, seguem alguns exemplos de artigos de opinião:
Trecho de artigo de opinião sobre "Drogas"
Atualmente, o problema das drogas tornou-se muito recorrente em diversas partes do mundo. O surgimento de novas substâncias entorpecentes tem levado ao aumento do número de dependentes químicos.
No Brasil, fica difícil mencionar o problema das drogas e não pensar na cidade de São Paulo, onde a Cracolândia se expande cada vez mais.
O crack tem demonstrado a forte dependência que causa nos indivíduos e os problemas estruturais que geram, dentre eles, a pobreza, o desemprego e a proliferação de doenças.
Em relação a isso, a negligência do governo é notória. Ou seja, o foco maior está em acabar com o problema do crack, ao invés de oferecer melhoria na vida dos viciados.
Sendo assim, os viciados em crack continuam vivendo em péssimas condições e infelizmente, ainda são tratados como "bandidos".
DIANA, Daniela. Artigo de Opinião. Disponível:


O Coronavírus praticamente parou o Brasil. Os efeitos da quarentena atingem mais os trabalhadores informais. Buscando formas para amenizar o impacto econômico para a classe desses trabalhadores, o governo Bolsonaro criou o auxílio ao cidadão no valor de R$ 600,00 durante três meses. Antes, o mesmo governo tinha o discurso de que todos, exceto os idosos e quem tem que tomar conta deles, deveriam retornar à rotina normal. Qual a sua opinião sobre tudo isso?
Mínimo = 15 linhas / Máximo = 25 linhas
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